FILIPINAS - Três meses após o massacre de mais de 20 jornalistas cristãos em uma ilha na região das Filipinas, uma pastora e sua filha de 12 anos foram brutalmente assassinadas por homens não identificados em Datu Odin Sinsuat, Manguindanao, no dia 3 de fevereiro de 2010.
De acordo com o delegado Ronaldo Patricio, Juliet Catalan, 50, uma pastora do grupo de igrejas Born Again, foi encontrada nos fundos de sua casa, com diversos ferimentos na cabeça e corpo.
Patricio e Datu Odin Sinsuat, o chefe de polícia, disse que a filha de Catalan, Chelle, foi encontrada morta na sala.
Enquanto isso, o periódico Philippine Daily relatou que os dois assassinatos ocorreram por volta das 21h, quando os vizinhos avisaram a polícia sobre o que descreveram ser “gritos incomuns” dentro da casa de Catalan, em Barangay Dinaig.
Patricio disse que não há indícios de arrombamento, então a polícia acredita que as vítimas conheciam o(s) criminoso(s).
Com base nos ferimentos das vítimas, a polícia afirma que a arma do crime foi um machado.
Na parte de trás da casa está localizada a capela da igreja Born Again, para onde, aparentemente, a pastora estava indo orar.
“Ela foi encontrada perto da capela”, afirmou Patricio, indicando que ela correu para lá durante o ataque.
Os pertences pessoais estavam despedaçados dentro da casa, então a polícia desenvolveu a teoria de que os suspeitos procuravam alguma coisa.
Essa região da ilha tem o maior número de incidentes de cristãos perseguidos que realizam algum trabalho missionário. Também é nessa região que um suspeito explodiu uma granada enquanto visitava missionários cristãos de MV Doulos. Há também relatos de sequestros de pastores e missionários.
Fonte: Missão Portas Abertas
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