Estatística divulgada por uma das mais importantes revistas semanais do Brasil revela que em 2020 metade da população brasileira será evangélica. Muitos setores deste segmento comemora a projeção. O mercado de produtos evangélicos é um dos que mais cresce e alavanca a economia. E isso também já está se setorizando: o mercado de produtos para mulheres vem crescendo nos últimos anos. São bíblias, livros, roupas, cosméticos, acessórios. Mas crescer numericamente não é só alavancar a economia. Atualmente, os valores cristãos evangélicos impactam a sociedade?
E a pergunta de capa não quer calar: crescer numericamente é bom ou ruim? O leitor pode estar se perguntando onde está o mal do maior país católico do mundo se tornar cada vez mais evangélico. O mal não está nos números, afinal, se queremos ser reconhecidos como ‘feliz nação que serve ao Senhor’, conceitos e valores bíblicos devem ser aplicados. O mal, no entanto, não está na quantidade, mas na qualidade. Desde o ‘boom gospel’ em meados dos anos 90, igrejas evangélicas pipocam pelo país, em sua maioria neopentecostal, em sua maioria pregando a Teologia da Prosperidade. O crescimento do protestantismo pode ser desregrado, sem controle, sem valores éticos e bíblicos. E isso é preocupante.
Tratar evangelismo de forma séria vai além de ‘evangelizar’, está em plantar igrejas sérias, fazer discípulos. Estejam onde estiverem, desde a comunidade nipo-brasileira à tribo de surfistas. Fazer discípulos, desde a Judéia, Samaria até os confins da Terra.
Evangelizar, ensinar, discipular, manter a ética protestante e valores bíblicos é desafio de todos os cristãos. E é desafio para os próximos 11 anos. Para os próximos séculos.
Regina de Oliveira – Editora-Revista Eclésia
Fonte: Inforgospel
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